manutenção preventiva

Após estragos do temporal, defesa civil contabiliza 144 casas destelhadas

Denzel Valiente

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Rafael Menezes (Bei)
Em Camobi, trânsito na rua Clemente Pinto no cruzamento com a Avenida João Machado Soares ainda tem trânsito interrompido 

A manhã de terça-feira, com tempo seco, ainda foi dia de trabalho para a Defesa Civil e famílias atingidas pela chuva e vento forte, registados no domingo e segunda-feira, deixando um rastro de estragos. A forte chuva e o vento de 118 km/h que atingiram Santa Maria entre o domingo e a segunda-feira causaram o destelhamento de ao menos 144 casas e o bloqueio parcial ou total em nove pontos da cidade. Esses números são da atualização mais recente da Defesa Civil, divulgada nesta terça-feira. Junto com equipes da RGE e Corpo de Bombeiros, os agentes ainda trabalham pela cidade, em que cerca de 3 mil pessoas ainda continuam sem energia elétrica. 

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TRÂNSITO
Na manhã desta terça-feira de carnaval, seis pontos de trânsito, até então bloqueados, foram liberados pelas equipes. Os locais que seguem com bloqueios estão localizados na Rua Riachuelo, quase esquina com Rua Tuiuti, com bloqueio de meia pista, e na Rua Clemente Pinto com a Avenida João Machado Soares, no Bairro Camobi, com bloqueio total. O boletim ainda alerta que nestes pontos há árvores e postes caídos, alguns destes com fios energizados, por isso é necessário atenção por parte dos pedestres e motoristas.

Os locais que já estão com tráfego liberado são a Rua Appel entre as ruas Olavo Bilac e Tuiuti, Rua Visconde de Pelotas com a Rua dos Andradas, Avenida Paulo Lauda, no Bairro Tancredo Neves, Rua Acre com a Rua Tamanday, Rua Pernambuco, Avenida Vasco da Cunha e Rua Engenheiro Adi João Forgiarini, no Bairro Pinheiro Machado.

O boletim da Defesa Civil ainda informa que já foram distribuídos 1.130 metros de lonas e não há registro de pessoas desalojadas ou desabrigadas. Foram contabilizadas 75 quedas de árvores nas regiões do município.

Nesta terça-feira, o coordenador da Defesa Civil Municipal, Adão Lemos, falou ao programa Bom dia, Cidade!, da CDN, e atualizou a situação. Conforme informou o coordenador, a prefeitura trabalha em um plano de contenção:

- Nós estamos monitorando todas as áreas de risco. Fazendo um levantamento, um plano municipal de contenção de risco. Esse trabalho leva de seis meses a um ano e é feito por especialistas, como geólogos e meteorologistas, inclusive até mesmo com sugestão de realocação de casas que estejam em áreas de risco, como margens de rios que possam colapsar - completa.

MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Ainda em fevereiro, antes do temporal, o Instituto de Planejamento (Iplan) divulgou um levantamento com 10 mapas das 81 áreas de risco existentes no município. Os documentos foram encaminhados à Defesa Civil em 10 de fevereiro.

Na época, em entrevista ao programa F5, da CDN, Lemos frisou que há um aumento nas ocupações de áreas de preservação permanente, pontos indevidos nos quais não deveriam haver moradias. Além de locais de risco, como áreas próximas a morros, onde podem ocorrer deslizamentos. Ainda de acordo com o coordenador da Defesa Civil, os desastres mais monitorados em Santa Maria são inundações, vendavais e alagamentos. Atualmente, são 1,2 mil pessoas que vivem em áreas de risco para alagamentos e deslizamentos. Em dias de chuva, a Defesa Civil monitora todos os locais.

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